pés descalços

eu não sorrio pra todo mundo...não tenho esse nível de espírito.
eu não faço média.
eu não puxo saco.
eu não falo no diminutivo pra aliviar a crítica, se a pessoa é chata, ela é chata e não "chatinha", "estrainha", "putinha".
eu não fico perto de quem eu não gosto.
eu não cumprimento as pessoas por educação.
eu não omito o que eu penso.
eu não escondo o que eu sinto.
eu não fico sério.
eu não me prendo as coisas e as pessoas.
eu não peço coisas para pessoas que eu não gosto.
eu não tenho meio termo.
eu não sou frustrada.
eu não sou a pessoa mais feliz/triste do mundo.
eu não fico me autoafirmando para transparecer algo que eu não sou.
eu não suporto? então, eu não suporto.
eu não tenho certeza absoluta de nada (nunca).

Um comentário:

João Luiz Pereira Tavares disse...

2017: que seja + poético:


agora 2016 terminando: finalmente teremos um Brasil com mais decoro.

UM MOMENTO, APENAS UM!, SUI GENERIS. EIS:

Em 2016 houve fato fabuloso sim, apesar de Vanessa Grazziotin falar que não, dessa forma assim:

"O ano de 2016 é, sem dúvida, daqueles que dificilmente será esquecido. Ficará marcado na história pelos acontecimentos negativos ocorridos no Brasil e no mundo. Esse é o sentimento das pessoas", diz Grazziotin.

Mas, por outro lado, nem que seja apenas 1 fato positivo houve sim! É claro! Mesmo que seja, somente e só, um ato notável, de êxito. Extraordinário. Onde a sociedade se mostrou. Divino. Que ficará na história para sempre, para o início de um horizonte progressista do Brasil, na vida cultural, na artística, na esfera política, e na econômica.
Que jamais será esquecido tal nascer dos anos a partir de 2016, apontando para frente. Ano em orientação à alta-cultura. Acontecimento esse verdadeiramente um marco histórico prodigioso. Tal ação acorrida em 2016 ocasionou o triunfo sobre a incompetência. Incrementando sim o Brasil em direção a modernidade, a reformas e mudanças positivas e progressistas. Enfim: admirável.

Qual foi, afinal, essa ação sui-generis?

Tal fato luminoso foi o:

-- «Tchau querida!»
[O "Coração Valente", de João Santana"].

Eis aí um momento progressista, no ano de 2016. Sem PeTê.

Feliz 2017.