- Já não gostas de mim, pois não encontras palavras para me louvar!
Então ele, apontando-lhe a rosa que lhe morria no seio:
- Não será insensato pedir a esta rosa que fale?
(Manuel Bandeira)
Se pudesse te roubaria do mundo para te ter só pra mim
Eu fugiria contigo para um lugar, um universo
Onde o tempo não existia
E tornaria minha dor um abrigo para sempre te ver sorrir
Aprendi que sempre a pior perda da vida é o que morre em nós, enquanto nós vivemos
Então nunca deixe que o tempo apague os sonhos que há em nós
Eu aprendi com o passado que a culpa é o que há de pior
E hoje o tempo me fez escravo, amante das estrelas
- Não sei se é meio ridículo, mais tenho que dizer
Eu te amo e o meu medo é realmente de perder
Quero acordar contigo
O VERDADEIRO LULA
FHC, o farol, o sociólogo, entende tanto de sociologia quanto o governador de São Paulo, José Serra, entende de economia.
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores; que não entende de economia, pagou as contas de FHC, zerou a dívida com o FMI e ainda empresta algum aos ricos.
Lula, o "analfabeto", que não entende de educação, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos, e ainda criou o PRÓ-UNI, que leva o filho do pobre à universidade.
Lula, que não entende de finanças nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares, e não quebrou a previdência como queria FHC.
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo. Embora o PIG - Partido da Imprensa Golpista, que entende de tudo, diga que não.
Lula, que não entende de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Pró-alcool, acreditou no biodisel e levou o país à liderança mundial de combustíveis renováveis.
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, passou a ser respeitado e enterrou o G-8.
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou às favas a ALCA, olhou para os parceiros do sul, especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança absoluta sem ser imperialista. Têm fácil trânsito junto a Chaves, Fidel, Obama, Evo etc. Bobo que é, cedeu a tudo e a todos.
Lula, que não entende de mulher nem de negro, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), uma mulher no cargo de primeira ministra, e pode fazê-la sua sucessora.
Lula, que não entende de etiqueta, sentou ao lado da rainha e afrontou nossa fidalguia branca de lentes azuis.
Lula, que não entende de desenvolvimento, nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise.
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre.
Lula, que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado e citado entre as pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual.
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha empatia e relação direta com Bush - notada até pela imprensa americana - e agora tem a mesma empatia com Obama.
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá, nos "States".
Lula, que não entende de geografia, pois não sabe interpretar um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas. Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal.
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado, dentro e fora do Brasil.
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel.
Lula, que não entende nada de nada, é melhor que todos os outros.
Pedro Rodrigues Lima
Professor de Economia na UERJ
GOVERNO SERRA CONTINUA LESANDO O PAÍS
O Governo de São Paulo, sob a administração de José Serra (PSDB), continua lesando o Brasil com uma política tributária nefasta e altamente prejudicial aos entes federados brasileiros, na medida em que se apropria indevidamente daquilo que não lhe pertence. Estou falando especificamente do comércio eletrônico, ou seja, comércio virtual, aquele que gera emprego somente no estado de São Paulo em detrimento dos consumidores espalhados por todo o Brasil.
A prática criminosa se revela no "modus operandis", onde grandes lojas, empresas, indústrias e comércio, fixados em São Paulo e
incentivados por uma política predatória e desigual, impedem a livre concorrência e fortalecem grandes corporações. Essas empresas abrem pontos de vendas nos demais estados brasileiros, os chamados "show rooms" e faturam tudo como se essas vendas estivessem sendo realizadas em São Paulo.
Via internet se faz todo o processo de comercialização, não possuem estoques, não possuem centros de distribuição e nem incentivam empregos e circulação de riquezas nos estados de destino dessas mercadorias, no exercício de uma política vergonhosa que lesa o Brasil. O governo José Serra tem feito "vistas grossas" a tudo isso, num claro sinal de descompromisso com o resto do Brasil. É lamentável e desanimador pensar que um presidenciável utilize-se desse tipo de política tributária para afrontar os demais estados brasileiros.
Mato Grosso, numa luta de Davi contra Golias, ergue a sua voz e não vai se omitir a criticar e tomar as medidas necessárias para combater essa deslealdade, especialmente porque queremos apenas o que pertence a nós, nada mais que o diferencial de alíquota, que é de 10%, onde abrimos mão de 6% e deveria ser creditado ao estado 4%. Como se não bastasse nos aviltar na geração de emprego e renda, ainda se apropriam indebitamente dos nossos sagrados recursos.
Essa luta de Mato Grosso coaduna com a boa prática de imposto no destino e aperfeiçoa o sistema fiscal, pois as duas partes, os dois estados envolvidos passam a ter interesse efetivo em fiscalizar e coibir práticas lesivas, propiciando uma economia mais leal, onde a concorrência é nivelada pelas boas práticas. Estimular a perda, o conflito ou deixar de adotar controles federativos efetivos, favorece a evasão tributária, prejudica o desenvolvimento do pacto federativo e prejudica a equalização dos estados, através do desenvolvimento das regiões menos desenvolvidas, as quais, crescendo, certamente adquirirão muitos produtos paulistas.
Empobrecer Mato Grosso e demais estados, apropriando-se de receitas que nos cabem, gera benefícios momentâneos em detrimento das gerações futuras do próprio estado de São Paulo, pois se está eliminando renda e deprimindo mercados onde as industrias paulistas poderiam vender mais.
Portanto, faço um apelo ao governador Jose Serra: por favor, devolva o que é nosso, isso não lhe pertence! Nossa batalha no Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) será firme e não poderemos evitar maiores consequencias se São Paulo não rever a sua posição, afinal, estamos perdendo mais de R$ 150 milhões por ano, e isso significa menos dinheiro aos municípios mato-grossenses e, evidentemente, aos municípios brasileiros.
* EDER MORAES, secretário de Fazenda de Mato Grosso
POR QUE DILMA SERÁ A NOVA PRESIDENTE
*Carlos Pio
Daqui a exatos 12 meses os brasileiros vão escolher o seu novo presidente. Poucos analistas parecem ter dúvidas de que teremos segundo turno e de que este será disputado pela candidata do presidente Lula, a ministra Dilma Rousseff, e por um dos candidatos do principal partido da oposição, provavelmente o governador José Serra.
Mas quase ninguém arrisca um prognóstico sobre o pleito, cautela essa provocada pelo que parece ser uma disputa apertada entre dois candidatos "sem graça", tecnocratas de cabeça e coração. Eu vou arriscar: Dilma ganha de Serra (ou Aécio Neves) no segundo turno, com folgada margem. Vou explicar por quê.
Para começo de conversa, é fundamental enfatizar como o processo de seleção dos candidatos presidenciais afeta o desenlace da campanha. No nosso caso, demonstra o quanto a democracia brasileira ainda é dominada por indivíduos que estão no topo das organizações partidárias (e não por regras institucionalizadas). Em si mesmo, esse fato limita um verdadeiro debate de ideias sobre os problemas nacionais e sobre as diferentes alternativas existentes para resolvê-los. Dilma foi escolhida por uma única pessoa - o presidente Lula -, possivelmente após ouvir a opinião de alguns de seus conselheiros mais próximos.
Serra será (ou não!) candidato a partir de uma decisão individual sua, à qual os dois partidos que o apoiam (PSDB e DEM) acederão sem maiores questionamentos. Se ele preferir não se candidatar a presidente, como em 2006, Aécio assumirá o posto também por decisão individual – mesmo que sob forte pressão dos aliados. Nesse processo terão sido ouvidas, talvez, quatro ou cinco outras pessoas. Ciro Gomes e Marina Silva se autodeclararam candidatos e suas legendas aceitaram - esta última tendo, por sinal, saído do PT com esse propósito.
Em suma, em todos os "partidos" a escolha do candidato a presidente se dará de forma não institucionalizada e, por conseguinte, sem debate público sobre as diferenças entre os eventuais postulantes no que diz respeito aos diagnósticos de nossos principais problemas e ao conteúdo das soluções que virão a propor. O eleitor também não saberá de antemão a diferença entre os candidatos no que concerne à governabilidade - isto é, como o eleito articulará sua base de apoio congressual e seu Ministério para viabilizar as ações do governo. Assim, a decisão do eleitor será tomada sob forte névoa de incerteza.
Sem debate público interno aos partidos, sem processo institucionalizado de escolha dos seus respectivos candidatos e sem um mínimo de clareza sobre a montagem futura das alianças políticas necessárias para governar, as eleições tendem a assumir um caráter ainda mais plebiscitário do que normalmente ocorre em regimes presidencialistas. Plebiscitário aqui assume o sentido de julgamento dos méritos do atual governo, desconsiderando a oposição. Destituí-lo, pela rejeição à candidata do presidente, representa incorrer em grau ainda mais acentuado de incerteza e insegurança para todo eleitor que tem algo de substancial a perder com a vitória da oposição - uma Bolsa-Família, uma tarifa de importação elevada, um subsídio tributário, uma vaga em universidade federal ou bolsa do governo federal, um emprego em empresa estatal ou de capital misto.
Um plebiscito sobre a renovação do mandato do grupo político do presidente será decidido em função do apoio do eleitor mediano (aquele que separa a distribuição dos votos de todo o eleitorado entre 50% + 1 e 50% - 1) à seguinte questão: "Você concorda que as coisas estão claramente melhores hoje do que no passado recente?" Esse foi o sentimento que marcou claramente as eleições de 1994, 1998 e 2006, todas vencidas pelos governos da ocasião. E parece-me razoável supor que tal sentimento é característico de períodos em que:
1) a inflação está sob controle,
2) o governo tem capacidade de manejar os instrumentos de política necessários para dar um mínimo de segurança e estabilidade diante de um contexto externo instável e ameaçador,
3) há perspectiva de crescimento econômico e de queda do desemprego,
4) o gasto público e as políticas sociais focalizadas nos mais pobres estão em expansão.
É isso o que vivemos hoje, não?
Pois bem, em tal conjuntura tão favorável ao governo o melhor que a oposição oferece é dar seguimento às políticas correntes e prometer mais eficiência administrativa e menos corrupção! É pouco, muito pouco! A oposição precisa ter propostas novas e capacidade para convencer o eleitorado de que elas são necessárias, viáveis e urgentes. Mas como fazer isso sem debate intrapartidário aberto e institucionalizado, assentado na diferença de diagnósticos e soluções? E como "testar", antes do pleito, o potencial eleitoral das ideias e os riscos embutidos nas novidades sem realizar prévias?
Afinal, alguém aí sabe o que Serra e Aécio pensam sobre os problemas nacionais? Alguém acha que algum deles ousaria propor mudança de rumos em relação ao que Lula vem fazendo? O que eles farão em relação a Bolsa-Família, câmbio com viés de apreciação, Mercosul paralisado, protecionismo comercial excessivo, política industrial e tecnológica concentradora de renda, educação de mal a pior, malha de transportes precária, regulação arcaica do setor de energia, infraestrutura em frangalhos e política externa terceiro-mundista? Algum deles propõe privatizar o que ainda está nas mãos do governo federal? Algum deles propõe que o Mercosul feche um acordo de livre-comércio com os Estados Unidos ou a China, como fizeram México e Chile?
Sem que as diferenças sejam explicitadas o eleitor mediano não aceitará correr o risco de votar na oposição. E o tempo para esse debate já terminou!
*Carlos Pio, professor de Economia Política Internacional da Universidade de Brasília (licenciado), é pesquisador visitante da Universidade de Oxford, Inglaterra. E-mail: crpio@unb.br
Espero poder ser um pouco do que você foi
Pois ser bom e ver a vida de maneira linda
Simples assim, eu digo: Até logo
Em uma tarde com muito calor, Pedro foi comprar um jornal, na esquina do prédio onde trabalhava, quando ele viu, sentada na praça Alencastro, uma moça linda, uma beleza incomum, ela tinha a pele morena, olhos verdes, que pareciam duas pedras de esmeralda, lábios rosados e delicados, como se nunca tivessem sido tocados, porém estava com uma aparencia cansada e triste. Foi até ela sem pensar no que poderia acontecer.
- Boa tarde! Você está bem? - Foi como se as palavras saíssem da sua boca. Ela olhou para ele assustada e confusa.
- Não moço. Eu venho de Santo Antonio do Leverger, é aqui perto, vim tentar a vida em Cuiabá, pois achava que aqui, na cidade grande, tudo seria mais fácil. Até agora, só desgraça aconteceu comigo, fui assaltada, estou sem dinheiro, sem roupas e sem casa, pois perdi o endereço da minha madrinha, que mora aqui.
Seus olhos já estavam começando a se encher de lágrimas.
- Não fique assim. Posso lhe ajudar com a hospedagem, você pode ficar na minha casa – ela lançou um olhar de desconfiança - relaxa que eu não moro sozinho, moro com a minha irmã, ela deve ter a sua idade, aproveitamos pra ver se ela tem alguma roupa para lhe emprestar. Enquanto isso, eu vou procurando o nome da tua madrinha pela internet e na agenda telefônica. O que você acha?
- Porque você vai me ajudar?
- Porque você parece ser uma pessoa boa, e pessoas assim merecem ser ajudada.
Ela abriu aquele sorriso e acompanhou ele.
Depois de um ano morando na mesma casa, os dois decidiram se casar. Uma cerimônia simples, mais muito bonita e divertida.
Pedro amava Luana como nunca pensou que poderia amar alguém, e talvez isso tenha deixado ele diferente do que ela conheceu, pois depois de casados, ele se tornou ciumento, fazendo com que ela passassem mais tempo em casa, por medo do marido fazer alguma besteira.
Um exemplo do ciúme dele foi no dia em que Luana decidiu acompanhar Pedro até o bar do seu Juca, estava tudo indo bem, até o filho do seu Juca elogiar Luana, dizendo que era muito bonita. Pedro não se agüentou e queria bater no garoto. Seu Juca expulsou Pedro do bar, e Luana inconformada com a atitude do marido, pediu desculpa. No caminho, Pedro não falou nada, quando chegou em casa, parecia que nada havia acontecido.
Quando fizeram dois anos juntos, Luana decidiu fazer uma surpresa para Pedro, e foi até o bar do seu Juca comprar carne e ingredientes para fazer um jantar e mostrar para ele que não precisava ter ciúmes dela, pois ela o amava cada vez mais, principalmente agora que estava grávida.
Comprou tudo o que ele gostava, tanta coisa que precisou de ajuda, e o filho do seu Juca decidiu levar as compras. Ela ficou apreensiva, mais logo se acalmou, pois o marido só chegaria bem mais tarde.
Pedro decidiu sair mais cedo do serviço, para fazer uma surpresa para a esposa, pois nunca ia se esquecer do dia mais importante da sua vida: o dia no qual a viu pela primeira vez, parecia tão indefesa. Comprou flores e agendou num restaurante uma mesa, pois queria que tudo fosse perfeito.
Chegando em casa, viu um homem conversando com Luana na cozinha, e logo reparou que era ele, o filho do seu Juca. Os dois riam e se olhavam como se tramassem algo. Pedro não sabia o que fazer, só conseguia pensar em quanto tempo sua mulher o estava traindo. Foi até o bar do seu Juca, tentar esfriar a cabeça, e pensar se todos da vizinhança já sabiam que ele era corno. Ficou muito tempo no bar, e resolveu comprar um facão, pois lá não vendia armas de fogo, estava decidido a matar os dois, pois se sentia um idiota.
Quando chegou em casa, observou que alguém estava deitado na rede. Ele não poderia acreditar que Luana deixou ele dormir num lugar sagrado para os dois, onde eles se “conheceram profundamente” pela primeira vez.
Não teve duvidas, andou devagar e sem olhar, enfio a faca no meio da rede, e repetiu isso algumas vezes, e quando decidiu olhar, para ver seu triunfo diante do rapaz, ele teve uma surpresa. Quem estava na rede não era o garoto, mais sim seu pai, que tinha vindo visitar. Ficou parado, como se tivesse em estado de choque, vendo seu pai morrer. Quando percebeu, ele já havia falecido, sua raiva aumento ainda mais. Saiu gritando o nome de Luana, até que ela respondeu que estava no Rio. Foi até ela com a mão toda ensangüentada.
Luana olhou com uma cara de espanto, e quando chegou perto do marido, ele enfiou a faca na barriga. Ela estava agonizando, mais decidiu perguntar:
- Por que?
- Porque eu vi você com o filho do seu Juca, você estava me traindo...
- Eu nunca pensei em te trair, ele veio apenas me ajudar com a surpresa que eu pensava em fazer para você. Eu te peço: salve seu filho.
- Que filho?
Não se ouviu mais respostas, ela estava morta em seus braços. Pedro estava inconsolado, pois não acreditava no que ouvia: um filho. Era tudo o que os dois desejavam e agora a pessoa que ele mais amou estava em seus braços com aquilo que ele mais desejava, que era um filho. Tudo por causa de seu ciúmes exagerados e de suas atitudes impensáveis.
Não sabia oque fazer, a dor parecia cada vez mais aumentar, era como se algo estivesse lhe sufocando.
O filho do seu Juca apareceu, tinha ouvido a gritaria e corrido para ajudar. Viu homem morto na rede, e saiu correndo a procura de Luana. Foi quando escutou um grito no rio. Quando chegou, não acreditava no que seus olhos estavam presenciando: ela estava morta.
Sua amiga e colega, morta na beira de um rio. A raiva tomou conta de seu corpo e sua mente, e quando olhou para o lado, viu Pedro, com as mãos cheias de sangue e uma faca.
- Seu porco, como pode matar Sua esposa. – então ele foi para cima de Pedro, que não fez nada, era como se estivesse morto; e estava, sua alma estava morta. - Não gastarei meu tempo com você, vou te mandar para a cadeia, para apodrecer lá e pensar no que fez.
Então Pedro se levantou, lentamente, segurou a faca mais firma na mão, seu olhar estava perdido. O filho do seu Juca apenas acompanhou a sua reação, ressentindo que ele fizesse mais alguma loucura.
Se mais pensar, Pedro decidiu acabar com a própria vida!