Desabafo

Acho que minha inspiração está aflorada. Cinco meses, apenas cinco meses e já me encontro novamente em estado de utopia IN-constante. Uma coisa posso dizer que é fato: Estou amando. Aposto que você, quando leu essa parte, também deu aquela respirada profunda, de pessoa apaixonada.

Todas minhas palavras estão sendo escrita para ele. Também, não seria diferente: converso, ando e respiro, pensando nele. Como ficamos ridicularmente IDIOTAS com esse sentimento.

Concordo plenamente com Fernando Pessoa: "Ah! Poetas e Poetisas perdoem os que dizem inexoravelmente; Que: “Todo poema de amor é ridículo”, talvez até estejam certos. Poemas de amor são melosos, chorosos, gostosos, amorosos, Não existem apaixonados, sem gostar de poema de amor... É ridículo. "

Hoje, nessa madruga, pensei e escrevi novamente pensando em ti:

Você me faz ser poeta, ou melhor, quem sabe eu não seja um poeta, mas uma tradutora livre da poesia implícita no teu silêncio, no teu desalento. Quem sabe a noite transforme vagabundos em poetas. Mergulhada na bonança do teu sorriso, caminho na desordem de teus passos, contemplo vacilante o vácuo entre tua boca e a minha; eu deliro em meio a devaneios e desejos.

No ventre da grande noite que me engole, entalho, carne contra carne, o signo da liberdade. Esta liberdade que se julga intangível, é a liberdade de errar, a liberdade de se prender, a libertade da loucura. Não a teoria da argumentação, mas sim a prática do vôo das palavras.

Eu disse certa noite: a liberdade não suportar rotulos. A liberdade se perder e se acha. O conceito de liberdade não existe, é apenas algo abstrato criado pelo Homem. 

Você abriu meus olhos com a simples frase de um eterno aprendiz: a liberdade é a antítese: do beijo no opositor, do acaso, a liberdade da libido.


E eu achando que não podia voar. Me perco em teus devaneios. E novamente, coloco-me a sonhar: Ah, o amor.

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